Leite, leitura letras, literatura, tudo o que passa, tudo o que dura tudo o que duramente passa tudo o que passageiramente dura tudo,tudo,tudo não passa de caricatura de você, minha amargura de ver que viver não tem cura
Que mundo é esse? Um mundo no qual nossas vozes desesperadas aclamam por liberdade. No qual mergulhamos num abismo de medo e solidão Onde os valores não estão nos nossos atos, mas sim no quanto de poder temos Onde a paz permanece presa e imovel entre laços de conflito, guerras e falta de amor. Esse é o nosso mundo. Um mundo triste, vazio e gelido. O mundo em que vivo.
Autor: Italo Emanuel
cortinas de seda
o vento entra
sem pedir licença
Paulo Leminski
Grupo Paulo Leminski: 1° B - Pedro Augusto - Lívia Fernanda - Italo Emanuel - Sandrielly Queiroga -Monyk Costa - Cynthia
É um movimento cultural fundado nos anos 70, os poetas mais marcantes desta época foram Ana Cristina César, Paulo Leminski, Ricardo Carvalho Duarte (Chacal), Francisco Alvim e Cacaso.
A poesia marginal foi uma prática poética marcada pelo artesanal, por poetas que queriam se expressar livremente em época de ditadura, buscando caminhos alternativos para distribuir poesia e revelar novas vozes poéticas.
Poetas, universitários e cabeludos eram caras que imprimiam no álcool do mimeógrafo as suas poesias originais. Foram poemas instigantes, carregados de coloquialidade e objetividade.
É importante enfatizar que não foi um movimento poético de características padronizadas, foi um momento de libertação dos termos e expressão livre num momento de repressão política nos fins da década de 60. A poesia foi levada para as ruas, praças e bares como alternativa de publicação, alternativa que estivesse longe do alvo da censura. Tudo era considerado suporte para a expressão e impressão das poesias, fosse um folheto, uma camiseta, xerox, apresentações em calçadas, etc.
Cheio de Vazio - Paulinho Moska
O vazio é um meio de transporte Pra quem tem coração cheio Cheio de vazios que transbordam Seus sentidos pelo meio Meio que circunda o infinito Tão bonito de tão feio Feio que ensina e que termina Começando outro passeio
E lá do outro lado do céu Alguém derrama num papel Novos poemas de amor
Amor é o nome que se dá Quando se percebe o olhar alheio Alheio a tudo que não for Aquilo que está dentro do teu seio Porque seio é o alimento E ao mesmo tempo a fonte para o desbloqueio E desbloqueio é quando aquele tal vazio Se transforma em amor que veio
Lá do outro lado do céu Alguém derrama num papel Novos poemas de amor
Do outro lado do céu Alguém derrama num papel Novos poemas de amor
O vazio é um meio de transporte Pra quem tem coração cheio
Poema que é bom acaba zero a zero. Acaba com. Não como eu quero. Começa sem. Com, digamos, certo verso, veneno de letra, bolero. Ou menos. Tira daqui, bota dali, um lugar, não caminho. Prossegue de si. Seguro morreu de velho, e sozinho.
Este blog foi criado com o objetivo de estudar a obra de grandes autores da POESIA MARGINAL.
A poesia marginal foi resultado de um comportamento fora do sistema, um fenômeno específico que surgiu na poesia brasileira, em fins dos anos 60.
As histórias literárias estão cheias de exemplos de grandes poetas ou grandes artistas que, em seu tempo, foram “marginais”, e hoje gozam de consagração mundial
Nós alunos do 1ºB estudaremos obras do poeta marginal Paulo Leminski.
Com o objetivo de conhecer e despertar o interesse de outras pessoas pelos poemas marginais.
Paulo Leminski Filho sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e genialidade. Estava sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito. É dono de uma extensa e relevante obra.